domingo, 20 de dezembro de 2009
O poema ideal para o Ano novo, de novo?????
Quisera escrever um poema de Ano Novo!
Um poema tão contagiante quanto música.
Um poema tão simples
Que nem precisasse de tradução.
Quisera escrever um poema novo,
Desses que roçam a pele, arrepiam, tocam a alma.
Quisera escrever um poema de Ano Novo!
Que convocasse ao abraço, ao carinho.
Um poema cálido, como colo de mãe.
Um poema que afastasse as mazelas,
Um poema com a energia dos mantras
Que doasse vida a quem recitasse
E que trouxesse só alegria aos ouvidos.
Quisera escrever um poema todo vestido de branco
Iluminado, como devem ser todos os dias.
Um poema que saltasse dos livros
E, como girândolas girassem, pelas montanhas,
Numa profusão de cores e brilhos.
Quisera escrever um poema abençoado
Um poema que abraçasse a todos
Como uma graça,
Despido de credos, fronteiras, linguagens.
Quisera compor um poema cujas rimas
Tivessem a riqueza de destruir os carrascos.
Quisera escrever um poema de Ano Novo!
Quisera envolver cada amigo com uma métrica mágica,
Capaz de transformar, criar, soterrar injustiças.
Quisera escrever tudo isso
Na busca desse poema ideal,
Acabei em apenas uma única palavra.
Acabei, artífice, poetiza incapaz, descobrindo
Um único vocábulo…
Síntese de toda minha ânsia.
Aí está…
Meu poema incompleto.
Que em 2010, tudo se resuma a uma única busca:
Danielle Georg.
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