domingo, 27 de junho de 2010

O canto pacífico

A parte do corpo masculino que mais me agrada anda meio desprezada. É um canto ao qual só quem ama tem acesso e apenas quem não tem medo de sua própria vulnerabilidade usa. Visível para qualquer um, mas que quase ninguém nota.

Sexo não é a entrega máxima entre duas pessoas - se fosse, prostituição seria amor. Intimidade não são dois corpos nus e cansados depois do sexo, não é compartir dívidas ou nomes na conta-corrente. Tampouco usar a mesma escova de dentes. Não é traçar planos a longo prazo porque eles, a qualquer momento, podem ser levados embora como árvores num vendaval (tão fortes na teoria, tão frágeis na prática); não é saber de cor as respostas do outro, deixar de usar pimentão porque ele não gosta, jamais tocar aquela música que traz más lembranças. Isso é vida a dois, que pode (infelizmente) ser vivida por semidesconhecidos. A maior intimidade que um casal pode conquistar não requer nudez, gemidos ou penumbra. Ela fica disponível, esperando ser requisitada, exatamente no lugar que mais me atrai na solidez corpórea de um homem.

Não me apaixonei muito na vida apesar de as possibilidades de paixão terem sido fartas. Mas foi só depois de terminados o ardor e o desespero que sempre vêm atrelados a esse sentimento difícil que compreendi o porquê de ter me perdido em outra pessoa em tão poucas ocasiões: só eles, esses poucos amores, me deram o que sempre precisei, perceberam que minha maior necessidade não tem vínculo algum com brilhantes elucubrações ou demonstrações de saber. Só eles notaram ser essencial deixar essa pequena área sempre à disposição - quando os momentos difíceis me alcançavam (ou os muito bons), era sempre no resguardo desse canto que eu repousava minha aparente força, chorava de alegria, abandonava os medos.

A maior entrega se faz quando me aninho mansamente no espaço macio entre o pescoço e o peito dele e apenas fico, sem necessidade de palavras. Intimidade é o momento no qual silencio a mente (e o mundo) e repouso a cabeça na parte mais fascinante e suave do corpo masculino: o ombro do homem que amo.



Escrito por Ailin Aleixo.

Meu amor por Abraham


Durante muito tempo acreditei que o que me fazia amar um homem era a inteligência. Ficava enfeitiçada com citações, elucubrações e teses. Mas não era. De nada adianta um perito em física nuclear, se ele não rir das pequenas besteiras que faz, se não souber aproveitar um sábado quente simplesmente não fazendo nada (e curtindo o ócio), se virar um psicopata quando alguém o fecha no trânsito. Então saquei: bom humor era o que mais me atraía.

Sempre achei delicioso estar com alguém que não vê o mundo como uma grande e monstruosa boca cheia de dentes prestes a mastigá-lo, que vive sem arrastar correntes, faz de tudo uma possível piada. Só que nem tudo é uma piada e, em certas horas, tudo o que quero é alguém que me escute e diga algo que me conforte a alma. E, nesses momentos, o pior que pode acontecer é ser levada na piada - existe uma grande diferença entre alegria de viver e recusa a sair da infância. Pois é, não era bom humor o que me fazia amar alguém: era, antes, sensibilidade.

Telefonemas de bom-dia, atenção a informações aparentemente banais mas que dizem muito a meu respeito, não ficar azedo e arredio por causa das minhas pequenas (ou grandes) oscilações de humor - tudo o que eu podia querer. Quase tudo. Tenho personalidade forte e só sobrevive ao meu lado um homem que grite comigo quando eu passar dos limites do bom senso, demonstre desagrado quando eu exigir demais e oferecer de menos. Preciso ser cuidada, mas tenho que sentir que quem está comigo é um homem de verdade e não um principezinho criado pela avó. Quero ser domada, tomada. Mais uma vez minha certeza caiu por terra: nem inteligência, bom humor ou sensibilidade eram o que me fazia amar alguém. Era - isso, sim - virilidade.

Mal abrir a porta da sala e ser consumida por beijos. Ter a roupa arrancada no caminho da cozinha, ser jogada na mesa de jantar sem tempo pra pensar no que está acontecendo, só sentir e saber o tesão incontido daquele homem por mim. Ser desejada com urgência e paixão é um dos maiores elogios que uma mulher pode receber, mas só ser desejada de nada adianta, pelo menos não depois da décima trepada monumental: quando acaba o suadouro, o que resta? Se pouco importa o saldo, o que interessa mesmo é a movimentação, então estamos feitos. Mas, se existe a possibilidade de ser esmagada pelo vazio de sentido após o orgasmo, de nada vale. Pelo menos se não vier acompanhada de carinho. Taí: pensei, então, que carinho era a pedra fundamental pra despertar meu amor.

Mas logo descobri que não era. Carinho é um sentimento abrangente demais: nos invade desde a visão de um cachorro abandonado até a palavra confortadora para alguém que pouco nos importa mas a quem também não queremos mal. Não bastava, era muito pouco. Daí constatei que o essencial para que eu amasse alguém era notar no outro a vontade de ficar, o desejo de estar comigo. Constatei coisas demais e fiquei paralisada diante do ideal que havia criado: absurdo e fictício.

Hoje sei que toda enumeração é uma estupidez e qualquer tipo de formulário emocional, uma passagem sem escalas pra frustração. Claro que gosto de homens cultos, atenciosos, interessantes, divertidos e viris - seria mentira negar. Mas a verdade é que, para que eu ame alguém, basta que eu ame alguém. Porque, quando se precisa justificar o amor, é porque ele não existe. Simples assim.

domingo, 6 de junho de 2010

VAMOS SOLTAR A CRIANÇA DENTRO DE NÓS, E FAZER O QUE O GARFILD MANDA????




Coma somente se tiver fome...

-Durma somente se tiver sono...

-Abrace muito, beije mais ainda e ria, já que a vida é de graça.

-Peça! Sempre haverá alguém que lhe dará o que você está precisando.

-Despeça-se do que já passou.

Quem vive de passado é museu.

-Pare de se preocupar.

-Perdoe-se por suas burrices e fracassos.

-Lembre-se de rezar para agradecer.

Você já recebeu mais do que suficiente para crescer e ser feliz.

-Não perca tempo em discussões inúteis.

Ao invés de brigar, cante uma canção, tome um banho frio, vá dar uma volta de bicicleta no quarteirão, ou assista um bom filme com um recipiente bem grande de pipoca.
-Desista de fazer a cabeça dos outros.

Adote a filosofia do CAVALO NA PARADA DE 7 DE SETEMBRO:

" Andando, cagando, sorrindo, sempre em frente e sendo aplaudido".

-Cuide de si mesmo como se estivesse cuidando do seu melhor amigo.

-Expresse a sua individualidade. Mude algo em si mesmo todos os dias.

-Abra-se com alguém e entre em contato com aquelas pessoas que faz tempo que você não vê.
-Faça alguma coisa que sempre desejou fazer, que pode fazer, mas que tinha vergonha.

-Cometa novos erros.

-Simplifique sua vida.

-Deixe bagunçado.

-Acredite no AMOR.

-Quebre paradigmas, a começar pelos seus próprios.

-Grandes amizades não se perdem em pequenas disputas.

Se se perderem, é porque não eram nem amizades, muito menos grandes...

Em caso de dúvida, fique na sua e siga seu próprio nariz.

-Saiba que muitas vezes a felicidade de quem está do seu lado
depende da SUA felicidade.

- Mas a responsabilidade do que acontece na sua vida é sua, você atraiu mesmo que deliberadamente.

"Enfim, faça o que você quiser sem medo das pessoas ou do que elas vão pensar. Seja você, quando você se preocupa demais com o que as pessoas vão pensar de você, então a vida não é sua, ela é entregue para qualquer um. E é repugnante ver como as pessoas não tratam a vida que lhe foi entregue com respeito e carinho".





SEJA SEMPRE MUITO FELIZ!!!

Falar é completamente fácil ..........



..................quando se têm as palavras em mente que expressem sua opinião.
Difícil é expressar por gestos e atitudes o que
realmente queremos dizer, o quanto queremos dizer,
antes que a pessoa se vá.

Fácil é julgar pessoas que estão sendo expostas pelas circunstâncias da vida, pela experiência amarga de ter amado muito, e não ter tido valor algum.
Difícil é encontrar e refletir sobre os seus erros,
ou tentar fazer diferente algo que já fez muito errado e reconhecer sua parcela de culpa.

Fácil é ser colega, fazer companhia a alguém,
dizer o que ele deseja ouvir para obter o consolo e não ter que acreditar que somos realmente cruéis, que fizemos ou tentamos fazer mal ao outro, por pura insegurança.
Difícil é ser amigo para todas as horas e
dizer sempre a verdade quando for preciso, e com confiança no que diz.

Fácil é analisar a situação alheia e poder aconselhar sobre esta situação, dizer o que é certo e o que é errado e ficar criticando a única forma que a pessoa encontrou de se ajudar.

Difícil é vivenciar esta situação e saber o que fazer.
Ou ter coragem pra fazer.
Fácil é você ensinar o caminho para pescar dando-lhe a vara.
Difícil é acordar de manhã e ver sua vara de pescar, furtada, seus peixes mortos e seu lago poluído.


Fácil é demonstrar raiva e impaciência quando algo o deixa irritado.

Difícil é expressar o seu amor a alguém que realmente te conhece,
te respeita e te entende.

E é assim que perdemos pessoas especiais.

Fácil é mentir aos quatro ventos o que tentamos camuflar.

Difícil é mentir para o nosso coração.

Fácil é ver o que queremos enxergar.
Difícil é saber que nos iludimos com o que achávamos ter visto.
Admitir que nos deixamos levar, mais uma vez, isso é difícil.
Fácil é dizer "oi" ou "como vai?" Difícil é dizer "adeus".
Principalmente quando somos culpados pela partida de alguém de nossas vidas...
Fácil é abraçar, apertar as mãos , beijar de olhos fechados.

Difícil é sentir a energia que é transmitida.
Aquela que toma conta do corpo como
uma corrente elétrica quando tocamos a pessoa certa.

Fácil é querer ser amado.

Difícil é amar completamente só.
Amar de verdade, sem ter medo de viver, sem ter medo do depois.
Amar e se entregar, dividir, compartilhar.
E aprender a dar valor somente a quem te ama.

Fácil é ouvir a música que toca.
Difícil é ouvir a sua consciência.
Acenando o tempo todo, mostrando nossas escolhas erradas.

Fácil é ditar regras. Difícil é segui-las.
Ter a noção exata de nossas próprias vidas,
ao invés de ter noção das vidas dos outros.

Fácil é perguntar o que deseja saber.
Difícil é estar preparado para escutar esta resposta.

Ou querer entender a resposta.

Fácil é chorar ou sorrir quando der vontade.
Difícil é sorrir com vontade de chorar ou ri sem vontade.

Fácil é dar um beijo. Difícil é entregar a alma.
Sinceramente, por inteiro.
Fácil é sair com várias pessoas ao longo da vida.
Difícil é entender que pouquíssimas delas vão te aceitar como você é
e te fazer feliz por inteiro.

Fácil é ocupar um lugar na caderneta telefônica.
Difícil é ocupar o coração de alguém.
Saber que se é realmente amado.
Fácil é sonhar todas as noites.
Difícil é lutar por um sonho.
Eterno é tudo aquilo que dura uma fração de segundo, mas com tamanha
intensidade, que se eterniza, e nenhuma força jamais o resgata.

CARLOS DRUMOND DE ANDRADE

O VALOR DAS PEQUENAS COISAS.




Aprenda a escutar a voz das coisas, dos fatos,
E você verá como tudo fala como tudo se comunica contigo...

Em cada indelicadeza, assassino um pouco aqueles que me amam...

Em cada desatenção, não sou nem educado, nem cristão...

Em cada olhar de desprezo, alguém termina magoado...

Em cada gesto de impaciência,
Dou uma bofetada invisível nos que convivem comigo...

Em cada perdão que eu nego, vai um pedaço do meu egoísmo...

Em cada ressentimento, revelo meu amor-próprio ferido...

Em cada palavra áspera que digo, perco alguns pontos no céu...
Em cada omissão que pratico, rasgo uma folha do evangelho...
Em cada esmola que eu nego, um pobre se afasta mais triste...
Em cada oração que não faço, eu peco...
Em cada juízo maldoso, meu lado mesquinho se revela...
Em cada fofoca que faço, eu peco contra o silêncio...
Em cada pranto que enxugo, eu torno alguém mais feliz...
Em cada ato de fé, eu canto um hino à vida...
Em cada sorriso que espalho, eu planto alguma esperança...
Em cada espinho que finco, machuco algum coração...
Em cada espinho que arranco alguém beijará minha mão...
Em cada rosa que oferto, os anjos dizem: "Amém"...

SER POETA.......




Ser poeta…
Abraçar os seus sonhos
Caminhar através do pensamento
Sem precisar mexer um só músculo
Para chegar onde quer…
Ser poeta…
É sonhar de olhos abertos
É sentir o coração pulsar até por um pingo de chuva
Ou até mesmo pelo seu próprio sofrimento…
Que lhe trará inspiração para escrever uma linda poesia…
Ser poeta…
É ter decepções, chorar, lamentar, sofrer
Ou mesmo rir da sua própria desgraça
E transportar tudo isso para um papel e daí
Transformar em uma obra-prima…
Ser poeta…
É amar, odiar, querer, falar, gritar…
Explodir seus sentimentos em palavras
Que muitas vezes os outros não entendem
Mas para ele são bem claras e objetivas…
Ser poeta…
É amar incondicionalmente
É nunca desistir dos seus sonhos
É, muitas vezes, amar sem ser amado
Sofrer e chorar por amor
E manter acesa a chama da paixão… SEMPRE!

RESPEITE OS MAIS VELHOS



Você já foi criança um dia... Mas os anos se dobraram e fez de você um jovem, quase um adulto...
E agora você me olha com certo desprezo só porque muitos anos Se dobraram para mim e hoje eu sou um velho...
Você observa minhas mãos trêmulas e encarquilhadas e se esquece que foram as primeiras a acariciar as suas, inseguras na infância.
Critica os meus passos lentos, vacilantes, esquecendo-se que foram eles que orientaram seus primeiros passos.
Reclama quando lhe peço para ler uma palavra que meus olhos já não conseguem vislumbrar com precisão, esquecido das várias palavras que eu repeti inúmeras vezes para que você aprendesse a falar.
Fala da lentidão das minhas decisões, esquecendo-se de que suas primeiras decisões foram por elas balizadas.
Diz que eu sou um velho desatualizado, mas eu confesso que pensei muito pouco em mim, para fazer de você um homem de bem.
Reclama da minha saúde debilitada, mas creia muito trabalho foi preciso para garantir a sua.

Ri quando não pronuncio corretamente uma palavra, mas eu lhe afirmo que esqueci de mim mesmo, para que você pudesse cursar uma Universidade.
Diz que não possuo argumentos convincentes em nossos raros diálogos, todavia, muitas foram às vezes que advoguei em seu favor nas situações difíceis em que se envolvia.

Hoje você cresceu...
É um moço robusto e a juventude lhe empolga as horas...
Esqueceu sua infância, seus primeiros passos, suas primeiras palavras, seus primeiros sorrisos...
Mas acredite tudo isso está bem vivo na memória deste velho cansado, em cujo peito ainda pulsa o mesmo coração amoroso de outrora...
É verdade que o tempo passou, mas eu nem me dei conta...
Só notei naquele dia... Naquele dia em que você me chamou de velho pela primeira vez, e eu olhei no espelho...
Lá estava um velho de cabelos brancos, vincos profundos na face e um certo ar de sabedoria que na imagem de ontem não existia.
Por isso eu lhe digo, meu jovem, que o tempo é implacável, e um dia você também contemplará o espelho e perceberá que a imagem nele refletida não é mais a que hoje você admira...
Mas você sentirá que em seu peito o coração ainda pulsa no mesmo compasso...
Que o afeto que você cultivou não se desvaneceu...
Que as emoções vividas ainda podem ser sentidas como nos velhos tempos...
Que as palavras amargas ainda lhe ferem com a mesma intensidade...
E que apesar dos longos invernos suportados, você não ficou frio diante da indiferença dos seres que embalou na infância...
Por isso que eu lhe aconselho, meu filho:
Não ria nem blasfeme do estado em que eu estou eu já fui o que você é, e você será o que eu sou...
Aquele que despreza seus velhos, é como galho que deixa o tronco que o sustenta tombar sem apoio.
A ingratidão para com os que nos sustentaram na infância é semente de amargura lançada no solo, para colheita futura. Assim, façamos aos nossos velhos o que gostaríamos que nos fizessem quando a nossa idade já estiver bastante avançada.

Reflitam!

Sonhos ...............



Quando nossos sonhos se acabam... Fica um vazio imenso...
Uma vontade de parar... De desistir de tudo...
É um período difícil, em que os dias, as horas, e até os segundos são longos...
Não conseguimos progredir... Falta vontade... Falta motivação...
Fechamos-nos para tudo e para todos como se nada importasse...
Nada tivesse algum valor... Vamos nos destruindo pouco a pouco.
Por quê será que muitas coisas em que acreditamos chegam ao fim?
Acreditamos na felicidade eterna e, muitas vezes,
ela não passa de um pequeno tempo.
Tempo suficiente para deixar uma saudade infinita...
Até que um dia...
UM NOVO SONHO começa a dar o ar de sua graça...
Vem chegando de mansinho...tentando abrir os cadeados do nosso coração...
Estamos trancados, com um enorme medo de sofrer de novo...
Mas, mesmo assim, o novo sonho vem chegando...
Trazendo em sua mala, tudo de novo...
E como todo novo sonho, é regado de novidades que fascinam...
Mexendo com emoções adormecidas...
Trazendo de volta, a emoção de viver, amar, recomeçar....
Nesta hora, quando tudo ressurge, podemos avaliar melhor a vida...
temos que transformar cada pequeno instante, em grandes momentos...
Eliminar tudo o que nos entristece e dar luz somente
ao que nos engrandece como verdadeiros seres humanos e filhos de Deus...
E se os sonhos estiverem nas nuvens...
Não se preocupe... eles estão no lugar certo.
Construa os alicerces e SUBA!!!
Não desista de ser feliz!