segunda-feira, 17 de março de 2008

Depois de algum tempo você aprende que...





...“Depois de algum tempo você aprende a diferença, a sutil diferença entre dar a mão e acorrentar uma alma. E você aprende que amar não significa apoiar-se, e que companhia nem sempre significa segurança. E começa a aprender que beijos não são contratos e presentes não são promessas”.
E começa a aceitar suas derrotas com a cabeça erguida e olhos adiante, com a graça de um adulto e não com a tristeza de uma criança.


E aprende a construir todas as suas estradas no hoje, porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos, e o futuro tem o costume de cair em meio ao vão.


Depois de um tempo você aprende que o sol queima se ficar exposto por muito tempo. E aprende que não importa o quanto você se importe, algumas pessoas simplesmente não se importam... E aceita que não importa quão boa seja uma pessoa, ela vai feri-lo de vez em quando e você precisa perdoá-la por isso.

Aprende que falar pode aliviar dores emocionais.

Descobre que se levam anos para construir confiança e apenas segundos para destruí-la, e que você pode fazer coisas em um instante, das quais se arrependerá pelo resto da vida.


Aprende que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias. E o que importa não é o que você tem na vida, mas quem você tem da vida. E que bons amigos são a família que nos permitiram escolher.


Aprende que não temos que mudar de amigos se compreendemos que os amigos mudam, percebe que seu melhor amigo e você podem fazer qualquer coisa, ou nada, e terem bons momentos juntos.


Descobre que as pessoas com quem você mais se importa na vida são tomadas de você muito depressa - por isso, sempre devemos deixar as pessoas que amamos com palavras amorosas, pode ser a última vez que as vejamos.


Aprende que as circunstâncias e os ambientes têm influência sobre nós, mas nós somos responsáveis por nós mesmos. Começa a aprender que não se deve comparar com os outros, mas com o melhor que pode ser.

Descobre que se leva muito tempo para se tornar a pessoa que quer ser, e que o tempo é curto.


Aprende que não importa onde já chegou, mas onde está indo, e se você não sabe para onde está indo, qualquer lugar serve.

Aprende que, ou você controla seus atos ou eles o controlarão, e que ser flexível não significa ser fraco ou não ter personalidade, pois não importa quão delicada e frágil seja uma situação, sempre existem dois lados.


Aprende que heróis são pessoas que fizeram o que era necessário fazer, enfrentando as conseqüências.

Aprende que paciência requer muita prática. Descobre que algumas vezes, a pessoa que você espera que o chute quando você cai, é uma das poucas que o ajudam a levantar-se.


Aprende que maturidade tem mais a ver com os tipos de experiência que e se teve e o que você aprendeu com elas, do que com quantos aniversários você celebrou.

Aprende que há mais dos seus pais em você do que você supunha.


Aprende que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são bobagens, poucas coisas são tão humilhantes e seria uma tragédia se ela acreditasse nisso.


Aprende que quando está com raiva tem o direito de estar com raiva, mas isso não te dá o direito de ser cruel.


Descobre que só porque alguém não o ama do jeito que você quer que ame, não significa que esse alguém não o ama com tudo o que pode, pois existem pessoas que nos amam, mas simplesmente não sabem como demonstrar ou viver isso.


Aprende que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém, algumas vezes você tem que aprender a perdoar-se a si mesmo.


Aprende que com a mesma severidade com que julga, você será em algum momento condenado.


Aprende que não importa em quantos pedaços seu coração foi partido, o mundo não pára para que você o conserte.


Aprende que o tempo não é algo que possa voltar para trás. Portanto, plante seu jardim e decore sua alma, ao invés de esperar que alguém lhe traga flores.
E você aprende que realmente pode suportar... que realmente é forte, e que pode ir muito mais longe depois de pensar que não se pode mais. E que realmente a vida tem valor e que você tem valor diante da vida!"

Autor: William Shakespeare

sexta-feira, 14 de março de 2008

Alabê de Jerusalém


ALABÊ DE JERUSALÉM (Altay Veloso)
Bom..., eu tive o prazer de conhecer a "demo" do CD, e já na época com minha intuição, meu tio, e meu ex marido, sabíamos o sucesso que iria fazer. Ele sempre falou muito bem do Altay, e de sua espiritualidade. Meu tio foi Empresário de Altay e Fã, sem dúvida! Passei a ser fã também, já o conhecia, claro! E fui em alguns shows dele..., e conhecia algumas músicas, mas quando ouvi Abalê de Jerusalém entrei em Alfha durante todo o CD. Fantástico! Lamento apenas por não ter podido ir ao show no teatro Municipal. Vi através de publicidades no metrô..., Impressionante, Pensei: “acho que essa é aquela obra que ouvimos, era a obra de Altay Veloso aquela que eu escutei.” Não deu outra, realmente era o próprio! Muito feliz!

Altay, Axé pelo seu sucesso!!!!

E para vocês, um pouquinho dessa linda obra espiritualizada!

"Ogundana é um nigeriano nascido há dois mil anos, que aos 12 anos sai de Ifé, cidade onde nasceu, em direção ao norte da África e, com 20 anos, chega às margens do Rio Nilo.

Vivia-se a década de 20 da Era Cristã. No império romano, um centurião curado por seus poderes convida Ogundana a ir para Roma. Ao chegar, graças à sua experiência no manuseio de ervas medicinais, é contratado para cuidar de feridos e doentes do exército romano.

Mas logo Pôncio Pilatos, então governador da Judéia, o contrata como terapeuta de sua tropa. Eles seguem então para Cesaréia, cidade em que Ogundana conhece Judith, o grande amor de sua vida. Apaixonado, o casal vai para a Galiléia, onde conhecem Jesus Cristo e o acompanham até a sua crucificação. Passados 20 anos do sacrifício do Mestre, Judith morre e Ogundana vai para o deserto da Galiléia, onde vive até o fim de sua vida. Hoje, Ogundana é uma entidade espiritual chamada Alabê de Jerusalém."
(Aquiles Rique Reis)

Hoje, Alabê de Jerusalém é uma ópera. Completa, com todos os cânones. Pra especialista nenhum botar defeito.
Por obra e graça de uma força da natureza que atende pelo nome de Altay Veloso.
Ópera brasileira, sim senhor.
Haverá puristas para questionar a existência de tal gênero?
Pode ser, mas seria desperdício e bobagem. Temos mais do que direito a figurar no cenário operístico com linguagem própria, tamanha é a riqueza musical que exibimos o tempo todo, aclamada mundo afora.
Alabê de Jerusalém será talvez a primeira, e Altay Veloso teve peito para encarar, assumir, criá-la com toda a sua esfuziante energia, todo o seu talento e amor. Isso mesmo! Altay Veloso exala amor. Tem uns olhos de bondade de derreter o mais empedernido dos homens; tem uma alegria de viver permanente, um quê de quem possui o entendimento do mundo. A simples visão do seu jeito brejeiro comove. E não precisa nem saber quem ele é, ele tá lá aí pra isso, o sorriso e a humanidade são os mesmos, sempre.
E essa humanidade foi, sem dúvida, o combustível que fez-lhe ferver o talento, nos últimos 20 (vinte!) anos, até que concluísse o trabalho da sua vida, a grande obra que perseguiu com doce obstinação, e ofereceu no último dia 30 aos olhos e ouvidos do mundo: Alabê de Jerusalém.
E não podia ser diferente: o Alabê fala de amor, pois veio do próprio amor. E numa língua que todos entendem: a da tolerância, da paz, do perdão, da grandeza, da comunhão, do fim das diferenças, da celebração da vida. Esperança em forma (e que forma!) de arte, arte para todos, para multiplicar os pães em tempos de insanidade, onde mais do que nunca é preciso alimentar as pessoas com o bem maior que nos garante a condição humana - esse mesmo, o amor indiscriminado, total, absoluto, salvador.
Creio que Ogundana em pessoa e toda a sua legião trataram de tudo lá de cima, para que Altay tivesse a seu lado as pessoas certas para tornar possível aquilo que vimos em cena, no Teatro Municipal do Rio, (infelizmente) apenas por uma noite.
Fábio de Mello, um dos artistas contemporâneos mais completos deste país, foi escolhido para embarcar nesse sonho já há alguns anos. Coreógrafo, criador, encenador, iluminador, dono de uma cultura musical e de uma dimensão cênica únicas, Fábio cruzou o portal, acompanhado de sua mâitre de ballet e ensaiadora Bete Spinelli, e dinamitou a ponte atrás de si. Alabê tornar-se-ia algo irreversível em sua vida. E também Marcelo Marques, premiadíssimo figurinista e cenógrafo, com sua sensibilidade à toda prova. E Leonardo Bruno com todo o seu conhecimento e talento. Além de coro, bailarinos, cantores, um elenco de 120 pessoas.
Acordar o Alabê de seu sono de séculos foi um trabalho digno dos épicos de Cecil B. de Mille. Foi preciso determinação, vontade além da vontade, talento disposto a trabalhar quase até à exaustão. O providencial patrocínio da Petrobras, sabidamente o grande mecenas atual da nossa cultura e diversidade, parece deixar perfeitamente claro que, sobretudo para o Brasil e os brasileiros, a cultura é pão indispensável no cardápio de cada dia. E necessária nos quatros cantos dessa terra, nos mais recônditos lugares, e mais desesperadamente ainda onde o dinheiro não pode comprá-la.
A ópera Alabê de Jerusalém é do povo, sim - e não porque seja popular ou popularesca no sentido pejorativo em que muitas vezes tais adjetivos são usados. Muito, aliás, pelo contrário. É do povo porque respeita a sensibilidade das pessoas diante da qualidade musical e cênica. É simples na linguagem sem nunca ser simplória. Flui com facilidade sem jamais ser "fácil", ao contar uma história que todos conhecem sob um prisma novo, o da diversidade religiosa. E estimula as pessoas a buscarem o sonho em cada momento seguinte, como se Cristo chegasse à terra pela primeira vez. É do povo porque prova, acima de tudo, que todos podem falar a língua da verdadeira arte, que é clara, límpida, honesta e brilha com as cores do talento.
Alabê de Jerusalém é uma obra de ruptura. Traz em si o frescor que precisamos para substituir estruturas emboloradas, abrir o espírito para um "novo" que é simples, aberto, direto, cheio de luz. E ao mesmo tempo sutil, enunciado, solto no ambiente para ser percebido por cada um com aquilo que tem dentro... informação, sensibilidade, sentimento ou o simples gostar.
Enquanto espetáculo, Alabê de Jerusalém tem boa dinâmica, ritmo, fluência. E bons cantores nos papéis e canções certos, além de uma concepção estética refinada, de tintas densas, que reveste a história de uma bruma importante para dimensioná-la no tempo sem tempo da própria humanidade. Se por vezes o palco parece um tanto alvoroçado, isso parece refletir a própria indefinição das almas naquele momento da história. É a eterna contradição entre a possibilidade da salvação e a impossibilidade de recebê-la... enfim, a contradição do próprio homem.
Na linha da ruptura está a acentuada presença da dança, que assume um protagonismo poucas vezes visto numa ópera. Em geral, os números de dança nas óperas funcionam como elemento de ritmo, para dar cor e permitir algum descanso aos cantores. No Alabê não; a dança é o elo que desenvolve a história, pontuando com profundidade a música. E o ballet obedece a uma arquitetura sensivelmente concebida por Fábio de Mello para acompanhar o crescendo na intensidade dramática. Algumas cenas, que mais parecem produto da mente de hábeis pintores renascentistas, bem mereciam tomar de assalto a boca de cena, tamanha a sua força.
De lamentar foi a ausência da orquestra, que por razões técnicas (?) não conseguiu acompanhar a magnitude da obra. Teria faltado tempo? Alma? Vontade? A exuberante musicalidade do Alabê merecia mais, merecia a polifonia natural e ao vivo que cabe perfeitamente no cenário escolhido para sua representação. Os talentosos e profissionais intérpretes conformaram-se com o bg, mas... é claro que não é a mesma coisa.
A atuação de Altay Veloso como o próprio Alabê é um susto de felicidade bem no meio do nosso espanto; estamos diante de alguém que vai além de tudo aquilo que se espera dele e dá muito mais, oferece-nos um ator completo abençoado por todos os orixás, com veemência e doçura, técnica e coração, brilho e verdade. O personagem Alabê inunda-nos de uma vontade de ser bons, de seguir com ele, de levantar bandeiras brancas e firmes pela paz que precisamos reinstaurar no nosso mundo... É mais que uma encarnação de personagem e vai além da incorporação de um sonho; é um ato material de talento, justiça, claridade.
A representação dos orixás ao fundo, na estratégica plataforma concebida por Marcelo Marques, é comovente e paira sobre tudo, evocando os protetores que, tenham lá que nomes forem, acompanham não só o Alabê como a própria humanidade durante a saga cristã. Além desses, destaque para os figurinos do próprio Alabê, de Judite e do corpo de baile.
Fábio de Mello criou um poema épico no qual a obra de Altay Veloso não só se encaixa à perfeição, como brilha intensamente.
O público carioca, o público do Brasil - e por que não? - o público do mundo mereciam uma temporada digna dessa obra-prima que veio mudar o conceito da representação da cultura brasileira.
Viva o Alabê de Jerusalém entre nós, e de preferência por mais uma eternidade!

Texto de Maurette Brandt.

sexta-feira, 7 de março de 2008

Um dia Taciturno



Quando bate em sua face o sol de um dia taciturno, e mesmo assim você tenta buscar dentro de seu ser a mais pura força para poder lutar contra o que chamamos de..., Um dia de “cão”, então, simplesmente não se entende e não encontra explicação racional para o que devemos fazer nessa hora. Somos obrigados a parar em alguma tarde ociosa, e fazer perguntas, em relação a nossa existência. Então, sentimos-nos como água correndo contra a correnteza que não quer parar. Como se fosse uma gota no meio dessa força toda que nos conduz ao pélago de tempestades. Pergunto-me: o que faço aqui? Palavras que pairam no ar, coração que não consegue mais acreditar, existência sem sentindo em meu pensar. Buscando mais um motivo para continuar..., tento assim, desviar meus pensamentos, observando as folhas dos coqueiros que balançam em minha janela, tentando não lembrar que elas um dia foram folhas que vieram me consolar..., que momentos são esses que me atormentam o espírito, que me faz escrava desse seu amor, e te faz vaidoso sem o menor pudor? Então, para o coqueiro não mais quero olhar. Congelo-me, olho para as montanhas, e de repente, um grão de areia, estou a ficar. Então logo me ponho a pensar..., "Mas, se não fossem todos esses grãos a montanha não estaria onde está!" De repente as coisas mudam e você começa a perceber a razão de sua existência, mas percebe também que suas palavras de apoio e de elogios vindas do coração, jamais terão perdão! Você entende que você tem o direito de chorar e que você não tem que ser sempre forte, porque você é de carne e osso! Sentimento, você não consegue controlar! E se as coisas vêm a sua cabeça, logo começas a falar. Saberás que sempre fui sincera e que se essa minha sinceridade te incomoda, porque logo vens me perguntando, porque sou direta que nem um pouco de censura em minhas palavras uso ao direcionar? Sim, é verdade! Tu nada tens a ver com o meu jeito direto de ser, mas se me perguntas, não seria sempre melhor não titubear e logo a ti falar com franqueza? O que tem de errado em ser sincera? Saiba que aprendi a ser assim com a própria vida, e esse jeito muitas vezes não te deixa escolhas..., ou as pessoas te amam ou te odeiam e se isso acontece, isso não é mais problema meu, e sim de quem se incomoda! Nada posso fazer! Sempre serei assim! Isso não me faz pior e nem melhor, apenas sou o que sou, sem enganar-me. Pagamos um preço alto por sermos assim. Somos julgados, condenados, pois há uma coisa muito curiosa em nossa sociedade... Não temos o direito de sermos o que somos, isso seria desagradar a muitos, a alta hipocrisia predominante em nossa sociedade diz que não podemos ser ou fazer. E por que não? Porque a verdade, é que as pessoas não querem que você seja você. Querem que sejas como elas são, e concordem com elas, e só assim será tido como uma pessoa realmente respeitável e inteligente (além de ser escravo de suas opiniões, muitas vezes incoerentes!). Claro, nem sempre temos razão!


Estava me perguntando: o quanto as pessoas, que você pensa que vão te jogar no chão simplesmente ajudam a levantar-te? Pois é (...) não parece mas é assim, seja ela aqui ou acolá, terá sempre alguém no céu do merecimento a estender-te as mãos, creia! Quantas não são as pessoas que de ti precisam, ou de mim, quem saberá dizer, virtude do coração! Esse é meu lema, e sei que isso requer muito mais do que força de vontade para se cumprir a tarefa árdua de ser prestativo e bondoso. Eu achava que um dos atos mais abstrusos do ser humano era o de perdoar, mas descobri que entre eles existe um tão difícil quanto perdoar... Sim, existe! É o de ajudar..., fácil ajudar quando temos como, difícil ajudar quando isso requer sacrifícios e acima de tudo, sem nenhum interesse! Fácil dizer que não tem dívidas, quando se ganha dez vezes mais do que aquele que as têm. Ah, mas então por que fizestes dívidas? Fatalidades podem acontecer na vida de qualquer um, e iniciativas como a de deixar tudo e recomeçar, requer atitudes assim. Inicialmente requer coragem.

Entre um pensamento e outro veio o mais interessante... Perdoe-se, você tem o direito de errar, isso não é falha de caráter, apenas um erro, que te faz crescer. Não tolere quem te insulta, ser humilde não é se deixar humilhar... Em todas as ocasiões possíveis usufrui-se, na verdade, apenas de si mesmo: se o próprio eu não vale muito, todos os prazeres são como vinhos excelentes em boca azedada com fel. Como os grandes inimigos da felicidade humana são dois: a dor e o tédio. A natureza dotou a personalidade de um meio de defesa contra cada um deles. Contra dor (que muitas vezes é mais psíquica do que física) deu-lhe a serenidade. Contra o tédio, o engenho. Contudo, não se trata de dois antídotos afins, sendo mesmo possível, que em seu mais alto grau, se tornem incompatíveis. O gênio tem parentesco com a melancolia. Aristóteles: ait amnes ingeniosos melancholicos (diz que todos os homens de gênio são melancólicos). E os temperamentos muito serenos possuem apenas inteligência superficial. Por isso, quanto mais uma natureza estiver equipada para enfrentar um desses males, pior será em regra contra o outro. Nenhuma vida humana está livre de dor e do tédio. Por essa razão, constitui um destino particularmente benévolo aquele que expõe o ser humano, sobretudo ao mal contra o qual foi mais preparado pela natureza, e que envia muita dor aos que possuem muita serenidade para suportá-la, e muito ócio vazio a quem dispõe de muita inteligência, e não o contrário. Pois a inteligência faz com que a dor seja sentida de modo mais intenso e múltiplo, e para um temperamento sereno, destituído de engenho, a solidão e o ócio vazio são totalmente insuportáveis.


Quantos são os prazeres supérfluos, ou melhor, apenas incômodos e molestos para quem pode usufruir a todo o momento uma individualidade fora do comum?! Mas se encontrares alguém com quem na sua totalidade e plenitude, possa ser uno de forma completa, então a individualidade, vislumbrada vista por um outro prisma torna-se uma composição interessante de duas massas corpóreas, com o mesmo sentido de exploração de vida. E tudo se faz necessário, mas claro, seríamos narcisos se encontrássemos quem fosse como somos. A magia consiste em algumas diferenças e descobertas proveitosas no que diz respeito a pessoas com atitudes chocantes. Todos os dias, faça alguma coisa realmente assustadora, ultrapasse o limite do medo, da vergonha, do que vão dizer ou do que vão pensar. Isso te faz crescer, te faz forte. Pois uma coisa é fato: medo por quê? Vergonha de quem? Quem irá ultrapassar as barreiras e desafios da vida por você? Ninguém! Quando não mais puder fazer o que hoje pode com o poder de sua vitalidade, (não importa sua idade, você não é tão velho assim) então verás quantas coisas pode fazer, e a vida lhe responderá com flexibilidade. Porque você está sendo flexível com a vida também! Não se preocupe com o que pensam de você, nem seja escravo dos pensamentos das outras pessoas, Abstraia! Será que elas são escravas de seus pensamentos? Não jogue espinhos pelos caminhos por onde for andando, você voltará um dia por eles, e poderá pisar em seus próprios espinhos. Não tolere os insultos nem as hipocrisias. Responda-os no mesmo diapasão. Elas sentirão que você é digno de respeito. Respeite os sentimentos que lhe são dados... Guarde as coisas boas que falam de você, mas não se orgulhe demais, nem se critique. A vida já se incumbirá de colocar pessoas para isso. Não seja convicto, mude de opiniões. Siga sua intuição, e acredite no destino. Lance os dados, pois a vida realmente é um jogo, e pode ser que o número dos dados, seja o seu acaso e possa mudar por completo sua alma e seu modo de pensar! Seja bem vindo, dia taciturno.....

Autora: Danielle Georg

quarta-feira, 5 de março de 2008

O Desejo... Conto erótico


Ela tinha uma fantasia, um desejo: Fazer sexo com dois homens ao mesmo tempo. O resto de tudo já tinha feito.
Seu namorado sabia disso e estava disposto a atendê-la. Um pouco receoso, inseguro quanto ao vicio daquela situação, ele pensava; "Até que ponto ela não poderá sentir prazer somente assim?" Ela imaginava que certamente ele pediria como recompensa poder possuí-la junto com uma amiga mas não se incomodava, isso não era nada para ela. Já tinham acertado tudo, inclusive o parceiro que seria um amigo dele por quem ela sentia atração. Ia ser interessante ter dois homens, um deles o que ela amava e o outro simplesmente para ser usado como objeto de prazer. Era como ter amante e marido ao mesmo tempo, sem ciúmes, sem constrangimentos. Ter alguém de confiança, que já a conhecia juntamente com outro que ia experimentar pela primeira vez.

Ficou acertado que seria no dia do seu aniversário, na festa feita na casa dele para os amigos. Arriscado, pois poderia demorar até que ficassem a sós, mas ao mesmo tempo o clima da festa, a expectativa pela ação tornaria tudo mais interessante.

No dia acertado ela estava especialmente atraente. Vestiu-se como se fosse ao primeiro encontro, estava ansiosa e especialmente sensual. Seu corpo atraente, olhar fulminante, e elegante, chamava atenção juntamente com seu sorriso largo. A festa foi divertida com conversas, dança, bebidas e risadas. Ela dançou várias vezes com o namorado, mas ele a impediu sutilmente quando foi dançar com o futuro amante. Uma desculpa esfarrapada, um telefonema, ele só disse "Não quero que você descubra ou sinta nada agora, deixe tudo para a hora certa". Ela sorriu e ficou como uma criança, que sabe que têm presentes a serem abertos no natal mas só pode abri-los no momento certo.

A festa foi se prolongando, o martine estava fazendo efeito e ela estava impaciente com os convidados que não iam embora, aos poucos a casa foi ficando vazia e por fim restaram só os três conversando na sala. Ela percebeu que seu namorado tomava conta da situação e nada fazia, a não ser observar... Ela então tocou seu amigo, seu nmorado já não podia voltar atrás..., Um frio em sua barriga tomou conta... O amante a tocava de modo a excitá-la, comentava sobre sua beleza com o namorado, até que chamou a atenção para suas mãos e pés. Seu namorado os adorava e revelou que seu amigo também tinha especial atração por esta parte do corpo. Ela pediu a opinião dele sobre os seus pés, ele gostou. Ela tirou as sandálias e os ofereceu a ele que não perdeu a oportunidade de beijá-los. Ela começou a beijar o namorado que a acariciava enquanto o amigo beijava seus pés e suas pernas.

O namorado a pegou no colo e a levou para seu quarto, cama de casal, onde ela pediu para que eles tirassem suas roupas. Logo ela pôde perceber que o amigo era consideravelmente mais dotado que seu namorado, mas isso não o deixou constrangido. Ela segurou ambos os membros nas mãos, olhando nos olhos, ajoelhada no chão... Quis começar com o namorado mas o desejo a fez beijar o membro de seu amigo..., Lambê-lo, chupá-lo. Masturbava seu namorado e chupava o amigo, logo foi trocando, fervendo de desejo por poder possuir dois membros ao mesmo tempo. Esfregava-os em seu rosto, lambia-os inteiros, tentava abocanhá-los, chupava tudo com muito gosto.

Não percebeu quem a ergueu e começou a tirar sua roupa, mas ela sentiu quando o amante a beijou com vontade e sentiu seus seios serem sugados e lambidos ao mesmo tempo. Logo estava nua, deitada, sendo chupada por seu namorado, chupando seu amante. Ele ajoelhado perto dela, ela deitada de costas, pernas nas costas do namorado que a possuía com a língua. Começou a penetrá-la segurando suas pernas, ela mal se agüentava de prazer. Era o que ela desejava, dois membros a possuindo, a penetrando, um na boca, outro em sua vagina.

Pediu para ficar de quatro, penetração mais intensa. “Puxa meu cabelo com força!” pede ela... Seu namorado penetrava com gosto e seu amante em sua boca enfiava-lhe lentamente o pau que rígido estava..., Olhando fixamente para seu namorado, que sentia um frenesi incontrolável, um miscigenado de frio na barriga e na espinha. Um a segurava pela cintura, o outro pelos cabelos, ela mal tinha consciência do que acontecia, só sentia um prazer alucinante, penetração vigorosa, sua saliva escorria pelo pênis do amigo. Percebeu quando eles trocaram de posição. Seu amante era surpreendentemente divino. foi a maior penetração que já teve, deu um gemido alto, quando ele a penetrou. Agora tinha o pau de seu namorado em sua boca e o maior pênis que já vira em sua vagina! Enquanto a penetrava ele colocava um dedo em sua bunda. Era um dedo grande, grosso, o suficiente para dar-lhe prazer. Ela queria outra coisa alí...

Sentia as mão firmes em sua bunda, mãos carinhosas em suas costas, mãos em seus cabelos, membros a penetrando. Não sabia mais se era o álcool ou a excitação que a deixavam daquele jeito. Suava, gemia, gozava, gritava. Sentia prazer na forma como era possuída insanamente pelos dois, vulnerável, sendo guiada, como se não soubesse o que acontecia. Sentia mãos, dedos, bocas, línguas, mordidas, dor, prazer, suor, palpitação, calor, tesão, cansaço. Eles se revezavam em possuí-la, em beijá-la, lambiam seu suor, ela sentia o suor deles pingando em seu corpo.

Resolveu tomar as rédeas da situação. Jogou seu namorado de costas e sentou-se sobre ele. Seu amante timidamente quis penetrá-la por trás, sem saber da vontade enorme que ela tinha e o quanto gostava de sexo anal. Ele surpreende-se, ela estava realmente possuída de prazer, ainda mais com um pênis daquele tamanho, ela pedia com mais força."vai!, Vai!...Forte!!!!" Cavalgou o namorado enquanto o amante com força fazia suas vontades. Ela ainda queria o seu “gran finale”, um banho dado pelos dois machos.

Deitada, extenuada, viu os dois se masturbarem e gozarem sobre seu corpo, em seu rosto, seus seios... Ainda pôde chupar-lhes as últimas gotas de esperma antes que caísse quase desmaiada.

Seu namorado cuidou de despedir o amigo. Ela tomou um banho quente e dormiu em seus braços, pensando em como a recompensa tinha sido boa.
Enquanto ele pensava no prazer fantástico alucinante na face do amigo em possuir a mulher que sua era, e que em seus braços dormia...
Autora: Danielle Georg.