sábado, 5 de abril de 2008

Despedida........





...Um dia, quando fores bem velhinho,

Quando a nostalgia chega n!alma e se aninha

lerás estes versos meus...

Lembrarás então das cantigas distantes,

dos lugares errantes,

desse entristecido adeus...

Um dia, quando a saudade te apertar o peito

quando sentires que a vida é sonho desfeito

lerás esses cantos que são teus...

Lembrarás, então, daquelas noites de luar,

das estrelas andando sobre o mar,

desse amargurado adeus...que nunca quis te dar...

Um dia quando souberes que eu parti de verdade para não mais lhe perturbar...

estejas certo que os momentos que eu vivi

estão contidos nestes pobres versos meus...

Abra, então, teu coração enternecido,

abriga os sonhos da poetiza entristecida,

que num lamento um dia te disse: Adeus...

Lembre-se também das promessas, e de que sua presença em minha vida me traz as lembranças de um sonho jamais pensado, e sim vivido...

Você que foi tão importante para mim...

Você que fez parte da minha vida....

Você que me fez sentir o sabor da felicidade...

Você que disse que valeu a pena ...

Você que me fez acreditar que eu seria a sua última ficha...

Você que me aceitou do jeito que eu era....

Você que eu amei....

Você que disse que me amou...

Você que me ensinou a amar de verdade...

Você que me ensinou que existia um Deus diferente...

Você que me ouvia...

Você que sempre quis minhas opiniões...

Você que sempre acreditou no meu amor...

Você que me conhecia pelo olhar...

Você que conhecia minha vida...

Você que precisou de mim...

Eu que precisei de você..

Nós que precisamos um do outro...

Apenas conosco contamos....

Você que de mim nada poderia esconder...

Você que eu sempre achei ter....

Você que levou consigo uma parte de mim, e a outra se faz em poesias...

Você que ao ser sepultado, deixou-me aqui como punição...

Você que se importava com que eu achava que ninguém se importaria...

Você que me surpreendia.....

Você que me fazia ter vontade de te surpreender....

Você que um dia me disse... Eu te amo, e sei, foi de verdade....

Você a quem disse que por mim não se apaixonasse, pois era volúvel.

E foi essa mesma mulher volúvel que te amou perdidamente....

Você que me fez das noites escuras as mais límpidas e sorridentes.....

Você que ao redor tudo de tua ausência fala.....

Deixo para ti meus desalentos, e descontentamentos, por ser apenas meio espírito e meio papel....nesses versos deprimentes que me ponho a escrever...
Dos olhos d'alma uma lágrima sentida me agasalha o coração, tal qual lá fora, na vasta e erma imensidão, falo com meu coração, que lento bate nessa imensidão esperando o dia do seu regresso, para em seus braços deitar..., mas, se acaso jamais isso vier acontecer, então, que outros braços me acolham para sentir o apogeu da mansidão, de um outro alguém que proponha o mesmo que um dia você propôs. Mas..., que não sejam apenas palavras..., sejam juras sinceras vindas d’alma, pois antes de ser sepultado tu nem lembravas mais das promessas que fizestes nas noites que juntos passamos..., brigando, chorando, sorrindo, mas sempre juntos! É..., talvez seja apenas um aviso para que eu seja assim, como tu foste comigo..., mas que sejas braços fortes para que não só na alegria mas na tristeza estejas na minha vida e me ouça e me entenda mesmo calada. Mas quem será o homem que terás coragem de ir ao seu jazigo resgatar-me? Apenas esse me terá, pois apenas um homem de coragem pode me ter... assim como tu fostes.......

Autora: Danielle Georg



2 comentários:

Vanderley disse...

Muito bom...Parabéns

Anônimo disse...

¡Sus versos cortaron mí corazón y a mí alma ! ¡Pruebe para no percibirle Usted triste! ¡Pruebe para verle para sonreír!
¡Pero, poema excelente!


¡em tiempo: no oigo más música “no one” para su causa,… me hago para sentirme triste!


!hasta la vista!
!Besos!